Nas esquinas do tempo, onde a fotografia ainda era um sonho inalcançável e a realidade se materializava através do pincel do artista, surge "LSD", um quadro transcendental que destila a essência do passado e do presente em uma síntese inovadora.
 
Esta obra evoca a era ancestral em que as pessoas recorriam a pintores para capturar suas imagens, porém, em uma reviravolta que ecoa as complexidades da existência humana, celebra também o poder da substância que desvenda os recantos mais profundos da mente: o LSD.​
 
Nas profundezas do conceito, "LSD" é uma ode à jornada sensorial e à autodescoberta. Cada elemento dessa composição é um testemunho da expressão artística e do enigma do eu. A obra consiste em mais de 400 fragmentos individuais de uma fotografia do rosto humano, meticulosamente cortados em formas geométricas e encapsulados em ziplocks. A cada peça inserida, um fragmento do eu é reconstruído, um mistério revelado, um portal para a percepção expandida.​
 
O título "LSD" transcende o mero acrônimo da substância psicodélica, ampliando-se para "Luminosa Síntese do Desconhecido". É uma homenagem ao LSD não apenas como uma substância, mas como uma metáfora para a exploração do desconhecido, a dissolução das barreiras entre o consciente e o inconsciente, uma viagem ao âmago da mente humana.​
 
É impossível dissociar esta obra da polêmica que envolve o LSD. Enquanto alguns o veem como uma ferramenta de expansão da mente, outros o rotulam como uma droga perigosa. O preconceito e o estigma em torno do LSD são reflexos da incompreensão e do medo do desconhecido, sublinhando a necessidade de uma abordagem mais equilibrada e informada em relação às substâncias psicodélicas, que já foram provadas inúmeras vezes pela ciencia que não são perigosas.​
 
Assim, "LSD" não é apenas uma composição artística, mas um convite para contemplar a dualidade da percepção humana. Convida-nos a questionar nossos preconceitos e a considerar as múltiplas dimensões da experiência humana. Este quebra-cabeça visual, este portal para o desconhecido, é uma celebração da capacidade humana de transcender fronteiras, tanto na arte quanto na exploração da mente.​
 
Em "LSD," o espectador é convidado a refletir sobre a natureza do eu, a coragem de explorar o desconhecido e a importância de superar o estigma em nossa busca pela verdade.
 
É uma jornada através do tempo, um reflexo do presente e um vislumbre do futuro, tudo encapsulado em um portarretrato a que nos desafia a questionar e a celebrar a profundidade do que significa ser humano.​